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25/05/09

Vitor Baía - Momentos

Baía recorda Taça UEFA: «Sentimos que escrevemos história»


Disputa-se esta quarta-feira a última final da Taça UEFA. Em Istambul, Werder Bremen e Shaktar Donestk tentam colocar o seu nome na galeria dos vencedores, que conta com a presença do F.C.Porto. Recordando a vitória de 2003, por 3-2 no prolongamento, frente ao Celtic de Glasgow, o site oficial da UEFA foi procurar as memórias de Vítor Baía.


O ex-guarda-redes dos dragões abriu o coração sobre o jogo que Mourinho apelidou de «grande exemplo para os que amam futebol.»


«Foram momentos fantásticos, momentos que nos marcaram, porque foi a primeira final que esta geração de jogadores do F.C. Porto jogou. O nível de emoção durante o jogo foi tremendo. A incerteza quanto ao resultado durou até ao fim do prolongamento, apesar do nosso terceiro golo [quando faltavam cinco minutos]. Naquele dia sentimos que estávamos a escrever história, quase como se tivéssesmos visto na TV. Foi um sonho ajudar o F.C.Porto a conquistar um troféu europeu. Significou muito para aquela geração de jogadores», confessou Vítor Baía à UEFA.


O segredo do grupo de 2003 já foi revelado e escrutinado várias vezes, mas Baía reforça a mentalidade ganhadora que Mourinho imprimiu ao grupo. «Tínhamos uma confiança sem limites. Talvez porque o nosso treinador era uma pessoa com grande confiança e ambição. Éramos uma equipa que encaixava na visão dele. Éramos capazes de nos manter fortes em qualquer ambiente», recorda o antigo 99.




«Os cinco minutos mais longos» da vida dos portistas


A final terminou com 3-2 a favor do F.C.Porto mas a dúvida quanto ao vencedor só se dissipou no último apito. Derlei abriu o marcador, Larsson empatou, Alenitchev repôs a vantagem para os dragões mas o avançado sueco insistiu em desfeitear Baía. Só a cinco minutos do fim do prolongamento, após muito esforço físico e ainda mais crença, Derlei atirou a contar. A conquista da Taça UEFA estava assegurada para os azuis e brancos. «Foi realmente espectacular. Aqueles últimos cinco minutos foram os mais longos da nossa vida», assume o antigo capitão portista.


Com o apito final, as emoções explodiram, conta Baía. «Com o apito final vieram todos para a minha área e corremos uns para os outros, corremos para os fãs. Merecíamos aquilo. Foi uma época inesquecível, não há palavras para a descrever, porque nasci no F.C.Porto. Concretizei um sonho de criança. O facto de também ser adepto do F.C. Porto tornou-o ainda maior. Este troféu representou mais para mim porque foi o primeiro pelo meu clube, embora tenha ganho depois a Liga dos Campeões e antes vencido a Taça das Taças com o Barcelona», relembrou Vítor Baía.






in: MaisFutebol

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